Ia chamar de debate, mas meus 3 leitores são tímidos. Então, segue um monólogo conceitual do balacobaco.
Cultura Pop deve ter profundidade?
O espinafrando acha que não necessariamente. Pra qualquer obra ser considerada pop, nosso principal requisito é que seja divertida. Critério do espinafrando, veja bem. Se concordas, jóia. Se discordas, os comentários deste blog são para livre expressão.
Se tiver diversão E profundidade, tanto melhor. Se tiver profundidade, mas for um porre, não é pop.
Pegue o cinema, por exemplo: é arte ou entretenimento? Primordialmente, é entretenimento. E se é entretenimento, tem que ser pelo menos divertido.
É claro que a definição de diversão pode variar de pessoa pra pessoa ou mesmo conforme o estado de espírito.
Diversão não é sinônimo de comédia: é aquilo que te faz bem no momento. Daí que uma obra-prima séria como ‘O Poderoso Chefão’, a gênese do filme pipoca ‘Guerra nas Estrelas’, sua contraparte no mundo do besteirol de Mel Brooks ‘S.O.S. Tem Um Louco Solto No Espaço’, o fetiche tarantinesco supremo ‘À Prova de Morte’ e o descerebrado ‘Esquadrão Classe A’ podem conviver pacificamente dentro da alcunha POP.
Já o filme iraniano da mostra de cinema (pra ficar no clichê) ou as bobagens que citamos no ‘Espinafrando Hollywood’ são a antítese de pop, porquê chatos.
(nada contra filmes iranianos ou bobagens, desde que te façam sentir bem de alguma forma)
A mesma analogia se aplica aos quadrinhos, programas de tv, música, livros e, porque não, à arte em geral. Não é porque uma obra é “artística” que é ou deixa de ser pop.
É uma visão subjetiva e estreita? Sem dúvida. E assim seria se adotássemos qualquer outro critério para definir o que é ou não pop (Sucesso comercial? Sucesso de crítica? Popularidade? Presença no inconsciente coletivo? Qualquer coisa que tenha o Justin Bieber?).
Esta é a linha editorial deste espaço. E o espinafrando não tem intenção de abrir mão dela. Decepção garantida ou sua satisfação de volta.