“No dia mais claro, na noite mais densa,
Que o mal sucumba ante a minha presença.
Todo aquele que venera o mal há de penar,
Quando o poder do Lanterna Verde enfrentar”
Aproveitando a estreia do filme do Lanterna Verde na próxima sexta (nossas impressões saem segunda. E fiquem ligados no espinafrando, vai ter surpresa!), fizemos aqui uma pequena introdução para um personagem relativamente desconhecido do grande público.
O Lanterna Verde Hal Jordan sempre foi um dos nossos heróis preferidos, desde os tempos do desenho dos Superamigos e bem antes de conhecermos os quadrinhos.
Afinal, a publicação do(s) herói(s) esmeralda(s) no Brasil foi escassa até recentemente, quando o roteirista Geoff Johns assumiu as histórias e transformou o título num dos principais destaques da DC Comics. Hoje, a oferta verde é vasta por aqui, incluindo material novo e republicação de clássicos.
Sendo assim, comecemos com uma pequena introdução a esse mundo ficcional:
☞ Os Guardiões: uma raça de imortais nanicos e azuis, uma espécie de confraria de Mestres Yodas. Superpoderosos, decidem tomar para si o ônus de proteger o Universo do caos (por motivos que não vêm ao caso neste primeiro contato).
☞ A Tropa dos Lanternas Verdes: O instrumento escolhido para cumprir a missão autoimposta pelos Guardiões é uma tropa de policiais intergalácticos, que usarão a arma mais poderosa do Universo. Cada membro da Tropa é reponsável por patrulhar um setor espacial, que reúne várias galáxias. Nos quadrinhos, houve algumas tentativas dos Guardiões em estabelecer essa força policial –anteriores aos Lanternas Verdes– e que não deram muito certo. Mas o filme não explora esse aspecto.
☞ O anel e a Lanterna Verde: a tal arma é um anel que canaliza a força de vontade e transforma os pensamentos do usuário em realidade, através de construtos energéticos. O anel possui uma limitação: deve ser recarregado através de uma bateria energética em forma de lanterna (daquelas antigas, tipo um lampião). A Lanterna Verde é um simbolismo: representa um farol que ilumina os caminhos da justiça e da ordem, afastando a escuridão e o medo.
Algumas obviedades:
1) notem que Lanterna Verde não é a designação de um único herói, como o Super-Homem.
2) é um conceito brilhante para um superpoder: tudo o que você precisa pra ser um Lanterna é ter Força de Vontade e imaginação. As únicas limitações são aquelas impostas por si próprio. Se fores zen, serás imbatível.
3) o juramento que abre este texto pode ser considerado kitsch. Até brega. Mas tenha em mente que foi criado há uns 60 anos. Outras regras, outra sociedade, outros costumes, outro público-alvo. E sim, ainda é capaz de emocionar se dito com a entonação correta.
Stay tuned!
Textinho bacana, mas ainda prefiro a versão do juramento que a Abril usava:
No dia mais claro
Na noite mais densa
O mal sucumbirá
Ante a minha presença
Aquele que segue o mal tudo perde
Frente o meu poder:
A Luz do Lanterna Verde
Abraço!
Ih, então nem queira ver a versão do juramento que sai na #promo de segunda, junto com a crítica do filme…
Seja bem vindo!