Mudinhas de Espinafre [12.09.11]

O Mudinhas de Espinafre trata de assuntos pop (quem diria?) que marcaram o dia-a-dia do espinafrando, no formato de pílulas. Ou seja, textos curtos e sem profundidade. Vamos a elas!

música

Foo Fighters

Depois de anos de resistência, finalmente o espinafrando se rendeu ao Foo Fighters. Sempre fomos da opinião que a banda era legalzinha, não mudaríamos de estação se estivesse tocando no rádio, mas não valia a compra de um CD (é, o espinafrando ainda compra CDs. Pelo menos até a iTunes Store desembarcar em terra brasilis).

É difícil dizer exatamente o que nos fez quebrar o paradigma: se a torrente de críticas boas sobre o último álbum ou se a vontade de conhecer uma banda “nova”. O fato é que arriscamos e compramos o ‘Wasting Light‘.

Foo Fighters - Wasting Light

Bem, não foi paixão à 1ª vista. Na verdade, a primeira impressão foi: é barulhento (reflexo da idade?). A segunda impressão foi: desperdiçamos dinheiro, deveríamos ter investido no ‘Are You Experienced?‘ remasterizado. Foi na 6ª audição que o álbum nos fisgou. Aleluia!

É rock honesto.

(já nos questionaram uma vez o que significa essa expressão. Para o espinafrando, significa um rock sem firulas, simples, que não quer te enganar se levando a sério demais. Faz sentido?)

Tem faixas ótimas como a porrada de abertura ‘Bridge Burning‘, o crescendo de ‘Arlandria‘, o belo hino ‘These Days‘, o refrão contagiante de ‘Back & Forth‘ a tocante ‘I Should Have Known‘ e a revigorante ‘Walk‘, que encerra o disco e é ótima para encerrar shows também. E o resto é uma coleção de faixas boas.

 

Não é o disco do ano ou coisa do gênero. Mas é joia, e às vezes um som joia é justamente do que você precisa.

esportes

basquete

Enfim, estamos de volta às Olimpíadas. Parabéns à seleção!

O basquete é responsável por uma da “memórias” mais marcantes que temos de eventos esportivos, junto com o Ursinho Misha, a vitória de um Senna extenuado em Interlagos e aquela maratonista suíça que chegou se arrastando à linha de chegada na Olimpíada de 84. Entre aspas, porque não lembramos exatamente os detalhes: uma cesta de 3 pontos do Guerrinha do meio da quadra no último segundo que deu a vitória à seleção. Não lembramos se foi num Pan-americano, numa Olimpíada, num Mundial… Nem o ano (embora definitivamente tenha sido na década de 80) e se valia alguma coisa.

De qualquer forma, se você estiver lendo isso, Giovannoni, saiba que a classificação contra a República Dominicana foi espetacular. Mas você ainda deve ao espinafrando aquele picolé que você jogou no chão por volta da 5ª série.

Giovannoni
Guilherme Giovannoni, estamos de olho em você.

futebol

Já falamos aqui que o futebol brasileiro está nivelado por baixo. Mas a rodada do Brasileirão nesse final de semana foi pra derrubar qualquer time do Cartola F.C.

Já é o 2º ano em que ninguém parece fazer questão de ganhar o título. O líder Corinthians já não pode dizer que conta com a sorte de campeão, já que ostenta o 1º posto por pura incompetência dos adversários. Como disse o Juca Kfouri, o Corinthians é regularíssimo: ganha uma, perde outra.

O Botafogo, que era o time com o melhor futebol das últimas rodadas e o melhor meiocampista, tomou um acachapante 5×0 do Coxa. O Fla conseguiu a façanha de perder em casa para o Atlético Paranaense, que vive um de seus piores momentos. Menos pior que o Palmeiras: depois do Scolari dar entrevistas com certo otimismo e levantar uma série de estatísticas para corrigir a defesa que todos passam, tomou um sonoro 3×0 do Leandro Damião. E o Grêmio que vinha uma lástima tratou te ganhar do São Paulo, sem desfalques depois de muito tempo.

Fla-tulência

E o campeonato segue, construindo esperanças para derrubá-las na rodada seguinte. Um time pior que o outro. Do jeito que vai o futiba nacional, não será surpresa se o Santos tomar a maior goleada de uma final de Mundial contra o Barcelona. Isso se chegar à final, pois ainda corre o risco de ficar pelo meio do caminho como o Inter no ano passado. Cada vez mais, as gozações entre torcedores rivais soam como o roto falando do rasgado. Culpa dos cartolas (dessa vez, os dirigentes. Não o fantasy game), da CBF e dos torcedores coniventes. Do Brasil, enfim.

 

 

 

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